11 agosto 2007

Despedida...


Admirando o vazio do precipício tomado pelo nevoeiro que, simultaneamente, esconde seu fundo e carrega o meu pensamento para algumas centenas de quilômetros dali.

Amanhã, fecharei atrás de mim um portão e o caminho não terá mais volta. Seguirei trilhando, traçando meu próprio destino.

Olho o horizonte e me deparo com o pôr-do-sol, cujos raios atingem as nuvens, tornando-as ruborizadas como longos cabelos ruivos ao sabor do vento. Ao que me despeço de tão belo cenário, me flagro a contemplar o que, aos meus olhos, surge como um sorriso, a me desejar boa viagem.

A bela nuvem avermelhada se vai, deixando em seu rastro o céu semeado para o nascer de um novo dia, tão logo a escuridão da noite seja novamente vencida pelo astro rei.

Um comentário:

Rejane disse...

Pois é, como dizem, quem vê cara não vê coração. Não imaginava que pudesse existir um poeta dentro de ti. Lindo texto. Abraço, Rejane

Atualização: aos finais de semana
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