Pois bem, o Grêmio foi derrotado na final da Taça Libertadores da América pelo Boca Juniors da Argentina. Quais as conseqüências deste quase cataclismo? A festa que entraria madrugada adentro foi cancelada? Os fogos de artifícios foram encaixotados? Pobres daqueles que acharam que dormiriam sossegados naquela noite. Até várias horas após o apito final do árbitro, o que se viu e principalmente se ouviu, foi uma queima de fogos de dar inveja a muita festinha de reveillon por aí. Daria até gosto de ver, isso se o horário escolhido não tivesse sido a madrugada de uma quinta-feira.
Mas que raios! Ainda que mal pergunte, qual a razão para tamanha exaltação diante da vitória de um clube argentino? Por acaso estou em Buenos Aires? Por mais curioso que pareça, o palco de toda essa festa é nada menos que Porto Alegre e redondezas, a casa e o quintal do Grêmio Futebol Porto Alegrense. Na verdade, faltou contar um detalhe crucial: também é a casa do Esporte Clube Internacional , o arqui-rival do tricolor gaúcho.
É claro que, para os que respiram futebol, é bastante natural deparar-se com aquele sorriso largo de satisfação no rosto do seu amigo, um torcedor do outro time, frente a uma derrota sua. São coisas da tradicional rivalidade do esporte, muito semelhante na maioria dos estados brasileiros. Mesmo assim, ainda não havia testemunhado nada que fizesse um brasileiro chegar ao ponto de queimar um arsenal pirotécnico e cantar feliz a derrota do Brasil para a Argentina. Logicamente não estamos falando das seleções nacionais, mas os clubes, creio eu, não deixam de ser seus representantes. Grêmio e Internacional são os grandes personagens de uma epopéia onde, muitas vezes, a derrota do adversário pode causar satisfação maior que a gerada pela vitória do seu próprio time.
O Rio Grande do Sul, apesar de possuir além desses dois, outros times de expressão significativa no cenário do futebol nacional, concentra na famosa dupla a simpatia ou o fanatismo de 99% dos nativos desta ponta do país. É um ou outro, opções alternativas são raríssimas ou inexistentes. Obviamente, os times do interior do estado também contam com torcidas numerosas, mas esses torcedores invariavelmente elegem um dos dois times da capital como suplente. Ou então, não estranhem, a suplência é atribuída ao time da própria cidade, ficando o da capital com o assento reservado na primeira classe.
Veja, por exemplo, o que acontece quando alguém se candidata a uma vaga de emprego em uma empresa gaúcha. É bem provável que o interessado se depare com um ficha de inscrição encabeçada da seguinte forma:
Mas que raios! Ainda que mal pergunte, qual a razão para tamanha exaltação diante da vitória de um clube argentino? Por acaso estou em Buenos Aires? Por mais curioso que pareça, o palco de toda essa festa é nada menos que Porto Alegre e redondezas, a casa e o quintal do Grêmio Futebol Porto Alegrense. Na verdade, faltou contar um detalhe crucial: também é a casa do Esporte Clube Internacional , o arqui-rival do tricolor gaúcho.
É claro que, para os que respiram futebol, é bastante natural deparar-se com aquele sorriso largo de satisfação no rosto do seu amigo, um torcedor do outro time, frente a uma derrota sua. São coisas da tradicional rivalidade do esporte, muito semelhante na maioria dos estados brasileiros. Mesmo assim, ainda não havia testemunhado nada que fizesse um brasileiro chegar ao ponto de queimar um arsenal pirotécnico e cantar feliz a derrota do Brasil para a Argentina. Logicamente não estamos falando das seleções nacionais, mas os clubes, creio eu, não deixam de ser seus representantes. Grêmio e Internacional são os grandes personagens de uma epopéia onde, muitas vezes, a derrota do adversário pode causar satisfação maior que a gerada pela vitória do seu próprio time.
O Rio Grande do Sul, apesar de possuir além desses dois, outros times de expressão significativa no cenário do futebol nacional, concentra na famosa dupla a simpatia ou o fanatismo de 99% dos nativos desta ponta do país. É um ou outro, opções alternativas são raríssimas ou inexistentes. Obviamente, os times do interior do estado também contam com torcidas numerosas, mas esses torcedores invariavelmente elegem um dos dois times da capital como suplente. Ou então, não estranhem, a suplência é atribuída ao time da própria cidade, ficando o da capital com o assento reservado na primeira classe.
Veja, por exemplo, o que acontece quando alguém se candidata a uma vaga de emprego em uma empresa gaúcha. É bem provável que o interessado se depare com um ficha de inscrição encabeçada da seguinte forma:
Uma dica valiosa: procure descobrir, de antemão, para qual time torce o seu entrevistador.
3 comentários:
Olá Robson, confesso que eu adoro futebol e tôrço para um time, porem a minha torcida mesmo é por assistir um jogo limpo, daqueles clássicos com ou sem gols, cheios de tecnica e belas jogadas...Não consigo torcer para um adversário brasileiro perder para um time estrangeiro de jeito nenhum, nem mesmo quando é o Corintians.
gina...
Aqui no Rio, mesmo quando a seleção perde durante a Copa do Mundo, a festa acontece e vai até de madrugada.
Quanto a soltar rojões e morteiros, acho que deveriam todos estourar na cara de quem os soltou.
O único objetivo de se soltar um rojão é incomodar os outros, caso contrário, se fosse pelo prazer em ouvir o barulho, bastaria gravar e passar o dia escutando com fones, sem incomodar ninguém.
Fico feliz quando leio notícias sobre gente que se queimou com fogos ou lojas ou fábricas que explodiram.
Mas eles não aprendem.
hehehehe.
Cara, não tem como explicar. É claro que não torço nem nunca torcerei para outro país, muito menos para argentina. Mas ver a cara dos que se intitulam "Imortais", levar uma saranda dos verdadeiros "castellanos"...NÃO TEM PREÇO!!!!!
Cada vez melhor heinhõ!!
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